MANIFESTO21.TV [uma questao e-material]
queridos, por questoes tecnicas e-materiais, o site de videos do projeto de live cinema e novas linguagens [www.manifesto21.tv] estah temporariamente fora do ar.
agradecemos, mais uma vez, a compreensao de todos!
...
para receber - gratuitamente - um dvd de nosso projeto, deixe seu comentario aki.
gde abraco e ateh breve!
Manifesto21.TV Team
[The Mobile WebTV Live Broadcasting]
MOBILE LIVE VIDEO & your text in portuguese [or spanish] !
First of all, we want to say THANK YOU to the 21.340 accesses to our ordinary blog! We started it just like a social communication experimental-manifest at Sao Paulo streets (in the southeast of Brazil, 2005/06) and now a lot of these practices, reflections, discussions etc are real [reality?] in this country!... or maybe is better to say: in this enormous city! But our initial idea was to develop it around the country [in a first perspective...], becoming the mobile live video a social network in our economic, social and cultural context. Someday..., we hope and we're working for it!
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"There is not much specific research on mobile live video available in the world instead of a lot of researches have been done on capturing & sharing visual content in mobile contexts"
"Video calls over the internet are now becoming within the reach of the masses. Recent versions of telephony and messaging software such as Skype and iChat allow shared video conversations, while mobile networks (for instance, 3G) are enabling mobile video calls. In general, video has arguably become a first class internet data type (witness the rise of YouTube)"
[this is the next paper-research |Tapio Makela's paper was our first one| to be translated here at manifesto21.tv :: SOON!]
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Would you like to have your research - seems of similar-related work as well as discuss reflections and influences of mobile live LIFE - translated to portuguese?
Then, please send us an email.
You're so welcome!
Manifesto21.TV Team
[The Mobile WebTV Live Broadcasting]
?”SUSTAINING RELATION”?
seja COLABORAÇÃO [?]
em um contexto cultural [social networks] como o qual o txt de Makela
e outros - em rede/ online - vem tratando: comentário aqui.
“Affect of Place in Artistic Uses of Mobile and Social Networks”, por Tapio Makela | tradução p/ português Milena Szafir
"Oneself Cellphone: Bike C-Mapping part#01", de milena szafir @ 2007
Afeto[2] de Lugar em Usos Artísticos de Redes Sociais e Móveis
by Tapio Makela / ISEA2008
[tradução: Milena Szafir | revisão: Mariana Kadlec]
Em seu ensaio “Cinema and Embodied Affect”, Anne Rutherford se refere a noção de Foucault sobre anatomia como as 'técnicas do cadáver'. O corpo humano na mesa de dissecação está 'roubado da vida, separado de sua conexão à experiência vivida daquele corpo'. Em um cadáver, corpos estão desprovidos de vida. A partir da perspectiva de um satélite, analogamente aos caminhos que a anatomia se configura como uma experiência subjetiva – na visão de Merleau-Ponty[1] –, lugares estão sem vida.
Tomando como ponto de partida uma experiência subjetiva e uma experiência efetiva de um lugar, eu quero reverter uma perspectiva frequentemente utilizada sobre geolocation. Lugares se tornam cheios de significado através de atos/ ações de significação individual e compartilhadas, e não porque eles se apresentam como 'dado-locativo'. Como as práticas artísticas, ao se utilizarem de várias tecnologias de locatividade, promovem locais de convivência? Seria o 'efeito de lugar', tanto quanto o 'efeito tecnológico', relevante às práticas artísticas-midiáticas baseadas na locatividade?
Meu atual projeto de pesquisa – “Tecnologias de Locatividade” – parafraseia o clássico livro de Jonathan Crary (“Técnicas do observador: sobre visualidade e modernidade no século XIX”): pode-se considerar que tecnologias de locatividade e de vigilância em rede têm extendido o projeto da modernidade. O uso de tecnologias como GPS apresenta-se, de acordo a Caroline Basset, como 'remote sensing', 'algo que sugere profundas transformações no senso perceptivo humano, como parte de uma ampla série de mudanças (influenciadas tecnologicamente) que vem apresentando um impacto... no cotidiano'.
'Remote Sensing' parece sugerir que é possível estar em um lugar e experimentá-lo fora dele em um mesmo instante (ao mesmo tempo). Realmente, ao utilizarmos qualquer mídia em rede implicaria que alguém está 'remote sensing'. No entanto, o termo aponta na direção de designers e artistas desafiadores que vêm trabalhando com mídias-locativas. Os usuários estão experimentando seus territórios imediatos assim através de pequenas telas e áudio eles acessam uma camada representacional [representativa?] sobre a mesma localidade. Remoteness, portanto, acontece ao mesmo tempo tanto em GPS, WiFi ou rede de telefonia móvel – celular – quanto apresentam-se 'sem significado' [meaningless]. O que realmente importa é o que apresenta-se visível a alguém e o que segue escondido.
Nos projetos do Blast Theory – Can you see me now? (2002) and Uncle Roy All Around You (2003) – lugares são parte de um cenário de game. O uso de jogadores remotos [controlados?] e da rua cria uma tensão entre poder estar remotamente em um local e atuar nele. Assim, mesmo que as coordenadas de um GPS sejam relevantes a partir da perspectiva de um design funcional e que talvez contribua para uma localidade imaginária, estes trabalhos focam-se mais no 'afeto do social e da jogabilidade' do que no 'afeto do lugar'.
Mais do que falar sobre um sentido permanente de lugar, segundo o conceito de vizinhanca de Pierre Mayoul (ver The Practice of EverydayLife, vol.2 – Michel de Certeau), nestes projetos do Blast Theory, uma experiência temporal do pedestre torna-se momentaneamente compartilhada e em compartilhamento. Participação é a chave sem a qual estes trabalhos não são acessíveis. Em um trabalho mais recente – entitulado Rider Spoke (2007) –, Blast Theory experimentou uma participação dessincronizada, onde 'jogadores' podiam gravar e compartilhar suas impressões de 'lugares escondidos'. Sem um cenário de jogo como motivação, Rider Spoke não seria bem sucedido no agregamento social de diferentes participantes. Formado por ciclistas guiados através de fones de ouvido e de um pequeno PDA, no congestionado tráfego de Londres, transforma-se em uma sobrecarregada sensação [sensorial overload] dando uma boa lembrança de quão difícil é desenhar interfaces audiovisuais para espaços públicos.
Miwon Kwon, em seu livro Um lugar após o outro: identidade local e site-specific arte, descreve quão previamente a arte de site-specific estava atrelada às condições materiais de lugares urbanos. Mais recentemente, o local específico [site specificity] tem crescentemente se destinado a relações entre lugares, práticas e pessoas. Ela fala sobre os 'trabalhos de arte críticos', os quais têm se movido de um local ao outro, formando 'intimidades temporais'. Um papel mais responsável pelo artista é formar engajamentos de longa-data para os lugares através de 'sustaining relations' [relações de sustentabilidade/ de sustento?].
Em Urban and Social Tapestries – de Proboscis – a mídia-locativa torna-se uma ferramenta e uma plataforma de 'etnografia experimental'. Muito na tradição da comunidade artística – como a narração coletiva dos lugares – torna-se um caminho não somente de escrita ou do 'fazer-midiático' sobre este locais, mas sim de criação para uma nova maneira de sociabilidade entre os participantes, onde estes tornam-se além co-leitores, mas co-autores.
Anne Rutherford segue Crary quanto ao trabalho de Glen Mazis, compreendendo 'estética afetiva' [relacional?] como uma combinação de movimento, corporalidade-subjetiva [embodiment] e tato. Na mídia-locativa, o 'lugar afetivo' [lugar de afeto] é ao mesmo tempo construído através do imediato tanto quanto um sentido remediado de lugar. Visto frequentemente como um exercício individual, um sentido de lugar na arte de mídia-locativa pode – mesmo que tão somente por um momento transitório – ser construído e mediado socialmente.
De alguma maneira, esta construção social do lugar enudece as arquiteturas. Talvez o cadáver na mesa de dissecação urbana seja a cidade concreta por si mesma, que assim como um disco rígido é continuamente reescrito (onde memórias perdidas e representações são gradualmente apagadas por novas). Se o cinema está apto a sugerir um imaginário de cidade como um tipo de permanente nostalgia, as artes locativas apresentam-se mais como plataformas dissincronizadas naqueles que atuam conjuntamente nas práticas urbanas sociais e individuais.
A ênfase na prática coincide com o crescimento do uso do computador como mediador de redes socais [de sociabilidade]. Assim como a anatomia é incapaz de entender a corporalidade, a teoria da Interação Homem-Computador também não é capaz de descrever sozinha a variedade de compreensões das práticas em rede. Recente teorização das redes baseadas em I.H.C., por exemplo por Tiziana Terranova, tem como alternativa proliferar os sistemas tecnológicos e biológicos à esfera do social na tradição cibernética.
Se o sistema teórico posiciona os usuários como atores estruturalistas de um 'cíclico retorno' [feedback loop] nos esquemas geométricos e lógicos, o que seguiria a partir de avanços similares em consideração à mídia via geospatially? A posição do usuário é a de um ponto, e sobretudo, aquele formador de uma linha. Em trabalhos desenhados a partir do uso de GPS, como The GPS Drawing Project, em Amsterdam, mapas de Esther Polak e caminhadas litorâneas por Tery Rueb, o imaginário espacial resultante faz-nos relembrar os desenhos computadorizados da década de 60 inspirados pela cibernética. Somente desta vez – agora – o agente humano vem se tornando um ator no interior do sistema planejado. Esta posição ou espacialidade – 'pin point' – é unlivable ['desvivenciado'?]. O ponto de geolocation produz um traço, mas segue como um signo efêmero, frequentemente incapaz de compreender o afeto de sociabilidade, mobilidade e lugar dos participantes nestas experiências práticas em rede. Assim como o time code demarca filmes e vídeos, aquele ponto torna-se relevante somente tão logo o jogo ou a interação ao redor dele – as narrativas ou a mídia anexadas a ele – estão aptas a criar um lugar afetivo (lugar de afeto), ou uma situação afetiva, oscilando entre relações de sustentabilidade e intimidades temporais.
"Oneself Cellphone: Bike C-Mapping part#01", de milena szafir @ 2007
[ciclista percorre a cidade de São Paulo com câmera de vigilância e celular-triangulacao... trabalho em andamento do projeto "CityMapping-Performance" @ 2006]
---------- Forwarded message ----------
Date: Mon, Oct 6, 2008 at 4:29 PM
To: tapio makela
"...i just have some questions about 'real meanings' [right interpretation/ translation] for well translating (interpretation in portuguese) it:
1. 'embodiement' >> i'd translated from the Merleau-Ponty concept (a subjective experience about some aspect of reality)... is it right in your txt?
2. affect >> i'd explained in the translation txt in portuguese it's relation to Spinoza's concept (to affect ~ dialogues & shared sensitive experiences through the human being - the society)... is it right in your txt?
3. about your artistic examples, beyound the idea of game, participation and functional designs interfaces, your txt is a critical vision about 'new locative media', where the actors are just a 'pin point' and don't have a really affect of sociabillity etc, isn't it?
["the places were reduced to 'pin points' (dots) and colors in the maps..." - Walter Benjamin, 1927]
[CARTOGRAFIA-ETNOGRAFIA DIGITAL] p.#2
more info:
#1 & #2
[www.manifesto21.com.br]
ORGANIZANDO#1
Pessoal,
agradecemos os 19mil929 acessos ateh agora em nosso humilde blog deste primeiro projeto de webtv+live images :: novas retoricas audiovisuais sobre/ e com os seres-urbanos [cidades :: documentarios :: registros entograficos?] em tempo 'presente continuo' :: ao vivo!
mta gente estah reclamando do excesso de informacoes e consequente falta organizacional (ou organica?!... rs!...) deste nosso espaco publico e compartilhado desde 2006...
criacao de novas linguagens narrativas e discursivas
em vista de proposicoes praticas junto a um cotidiano participativo:
webtv
live-streaming
live images
telefonia movel (3G, GPRS etc)
intervencao urbana
tv publica
tv digital
interatividade
live cinema
softwares open source
GPS
triangulacao movel
etc
agradecemos a compreensao de todos!
[o site de videos www.manifesto21.tv estah temporariamente com pouquissimos videos em atual utilizacao de YouTube... as areas 2006/07 (com nosso servidor 'proprio') serao em breve desativadas e possivelmente os videos ali ainda hj dispostos serao migrados ao vimeo ou outro qq...]
nossas novas 'retoricas audiovisuais' serao publicadas em breve.
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equipe MANIFESTO21
[a nova linguagem no audiovisual digital,
telefonia movel e live-streaming ao alcance de todos]
[consulte-nos!]
OUTRAR-SE versus ANTROPOFAGIA – parte01b
OUTRAR-SE nao eh antropofagia!, antropofagia eh um conceito do seculo XIX/XX... os modernistas falavam de ANTROPOFAGIA!!!!!... estamos a extender a modernidade?!... (...)
"the places were reduced to 'pin points' (dots) and colors in the maps..." sobre midias locativas em Quem conhece a árvore de mandioca?, e-tinerâncias ou CityMapping Performance @ 2007 projeto de Milena Szafir…
"A Funcao do cronista [turista, cartografo, antropologo, etnologo...] seria o de incorporar o Brasil criticamente aa sua vivencia", pag. 04 in Quem conhece a árvore de mandioca?, e-tinerâncias ou CityMapping Performance…
[centuryXXI] OUTRAR-SE versus ANTROPOFAGIA [centuryXIX-XX]
what's "The Human" for YOU?!...
VJIAR :: Web-Vjing-Cam @ 2005/06 :: the ‘manifeste-se’ project beginning (present at Transmediale2006)
[The Surveillance-Wireless-Vjing-Performance by mm não é confete @ 2003-04
now (2005-06) at World Wide Web]
more info click here
TO PLAY CLICK HERE :: our 'alpha test' is still online
use your keyboard & webcam to play
na Europa sobre TV digital e adjacencias em julho/2008
Arqueologia das tecnologias sem-fio: Armin Medosh e Milena Szafir dialogam em festivais…
"...um dos aspectos mais interessantes do olhar proposto por Medosh é a crítica da comodificação dos aparelhos, uma espécie de fetiche da mercadoria em uma sociedade em que a identificação entre os aparelhos e estilos de vida os transformam em mecanismos perversos. No avesso deste aspecto negativo cada vez menos percebido pelos usuários dos aparelhos portátes, Medosh coloca o tecno-determinismo, crença ingênua no poder redentor da tecnologias." MB/2008
mais sobre o msm (maio/2007) clique aki. more info, click here.
"utopias, distopias e heterotopias": algumas referencias a partir de Flusser, Foucault, Walter Benjamin e outros [em breve mais citacoes pertinentes :: a validacao da autoridade...]
[se vc tiver mais contribuicoes sobre o assunto, este eh um espaco aberto e agradecemos a participacao!]
em tempo retroativo:
"After a series of topics either trying to predict the future or to be omni-comprehensive, the 2007 edition of Ars Electronica focuses on something that everybody should feel as a urge, while its title is 'Goodbye Privacy'. The same name conference is curated by Armin Medosh, a veteran of online art and activism, and Ina Zwerger gathers activists, theorist as well as people outside of the usual circles for a potentially promising debate. ..."
POST RETROATIVO :: MAIO/2007 >> “questoes projetuais para uma WEBTV COLETIVA”
...
de lah para cah (um ano jah!) mta coisa mudou (tecnologias, leiloes-anatel, custos/beneficios individuais e/ou coletivos, politicas, surgimento de diversos portais-softwares online para transmissoes ao vivo e interatividade via webcams ao redor do mundo, chegada da tv digital no Brasil... etc etc etc)
aguardamos seus comentarios e dialogos pertinentes aa discussao aqui proposta.
apoio Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo
PAC - Premio Novas Midias
programação de interface-interativa: Henrique Dias
produção executiva: Toni Domingues
-------- Original Message --------
Subject: questoes projetuais para uma WEBTV COLETIVA
Date: Wed, 23 May 2007 16:54:17 -0300
From: Milena Sz [BR]
...a ideia inicial era aplicar oficinas em diferentes pontos da cidade e país, convidando profissionais das áreas de tecnologia open source (desenvolvedores-programadores) e audiovisual a participarem, para a criação, junto a um público leigo*, de possíveis canais de tv-digitais publicos, entendendo aqui "tv-digital" como uma webTV... ou seja, o espectador torna-se produtor, agente ativo não mais passivo. Mais do que uma interatividade, mas na qualidade de produção de seus próprios manifestos-programas audiovisuais para livre distribuição na rede ("espaço público de mentes coletivas"), e na possibilidade de que estas infra-estruturas de televisão na web sejam financiadas por instituições culturais e/ou educativas publicas e/ou privadas. (...)
Além de qq parte técnica open source a ser testada, tbem me interessa
discutirmos a parte conceitual-conteudo-ideologia, podemos?!
Este "movimento informal" de produção e distribuição de conteúdo público (aliado às questões adjacentes - ou tangenciais? - que permeiam
este "poder de transmissao do conteudo e conhecimento") visam tbem repensarmos o que são "concessões públicas" midiáticas, certo?!
Gostaria entao, se me permitem, compartilhar algumas questoes-indagacoes
aqui com vcs que vao existindo frente à criação de uma webtv coletiva, livre e publica:
1. WEBTV X TV-DIGITAL
1.2. Não sou uma pesquisadora específica de tv-digital, mas tenho
algumas questões-indagações (de pessoa leiga) quanto a
realização-entrada de uma tv-digital em nosso país:
(...sinta-se aa vontade para me corrigir qto a erros "tecnoconceituais"
elaborados-apresentados abaixo, okay!?)
1. De quanto é o sinal - qualidade - aqui proposto (tv digital)? Qual o valor desta transmissão e seu custo? (relacionado - em contrapartida - ao sinal de transmissão de dados na internet; estes custos e qualidades verificamos bem em virtude das transmissoes ao vivo junto ao projeto "MANIFESTE-SE - mobile webtv live broadcast" (2005/07) :: qq um pode fazer a sua propria webtv!...)
2. Quem paga por isto? (governo, empresas e/ou público-consumidor?)
3. Quais são os fatores ... envolvidos na escolha de um sistema digital no Brasil?
4. Quem ganha com a criação de todo este novo sistema de televisão (distribuição de informação) digital?
5. Permitir a criação de novos sistemas para uma possível tv digital (propagandeamente interativa) é (torna-se) vantajoso para quem?
...com um sinal de banda ampliado, qq cidadao teria acesso a conteúdos - canais diversificados e também de acesso a qq cidadao (o receptor torna-se emissor). Entao temos aqui uma via de mao-dupla no 'bom' sentido (desenho anexo). A linha amarela é a questão de produtor-agente ativo.
Qualquer pessoa/ grupo é capaz de fazer seu próprio canal de tv.
1.3. Quem ganha com a criação de webtvs!?
(por pesquisas e experiências projetuais destes últimos anos, de dois anos para cá com certeza todos os itens abaixo estao, a cada dia, mais acessíveis ao usuário comum/ leigo....)
a. servidores de streaming
b. provedores
c. hospedagem
d. bandas-empresas de transmissão de dados
e. domínio-nome
A quem pertencem estas empresas-sistemas?
(vou começar aqui pelo item 'a')
Microsoft ("livre" - Brasil) >> funcionamento MULTCAST
Apple ("livre" - Brasil) >> funcionamento UNICAST
Software Livre (governoBR/RNP ?) >> funcionamento MID-CAST [ateh 2007; jah a partir do Campus Party-Bienal 2008, Sergio Amadeu informou aa equipe do manifesto21 a nova realidade dos sistemas open source de transmissao de audiovisual no Brasil. desde entao nao tivemos oportunidade de testa-la p/ transmissoes...]
a questão do "funcionamento" é imprescindível para a criação de uma webTV. O funcionamento deve ser MULTICAST exponencialmente calculado!
(...o "livre" compreendido aqui como: "pagou é livre, pode usar"...)
1.4. Interatividade >> programação de interfaces online.
questao-duvida: o desenvolvimento em PD funciona(ria) - leve e sem bugs - como uma programação em FLASH na web!?
2. temos então a velha dicotomia: GOVERNO X NEO-LIBERALISMO ("consumo, logo existo. qto valho ou eh por kilo?"), e a partir desta dicotomia duas questões são elaboradas:
I. Qual o preço da liberdade?
II. Qual o PLANO de governo que tem sido (está sendo) adotado?
3. AUDIO-VISUAL RETHORICS:
3.1 experimentações de linguagem audiovisual (montagem, estética, timing
etc);
Uma manifestação para ser mediacast (broadcast online) necessita ser pensada-elaborada para este meio!, confere!?
3.2 Dois pontos; interface e linguagem.
Voltamos então à questão "TECNOCONCEITUAL" >> o ao vivo compreendido não somente como uma técnica, mas como uma transmissão de conteúdo, experimentos q venho chamando de "retórica audiovisual" (ver: "ComunicaCidade: a educação através da arte-comunicação", TGI-FAUUSP-2003), onde o participante-público possa tornar-se também produtor da mensagem e do meio.
4. Criação de interfaces de participação pública junto à Rede;
..imagino que venha então à cabeça de todos as atuais vitrines de produção midiática como o Youtube, Myspace entre outros videoblogs, blogs etc. A quem pertencem estes sistemas? Entra então a questão da vigilância e controle, ou seja, PODER.
Caímos novamente na questão do "poder de transmissão de conteúdo e conhecimento", então volto-lhes a perguntar: estas são meras questões adjacentes ou tangenciais? Em nossa Era não podemos fingir ingenuidade aceitando que técnica e conteúdo (conceito-ideologia) possam caminhar separados e ilesos. Nosso momento deve ser compreendido como a "Era Tecnoconceitual" e daí sim apresentar um manifesto da questão de o que se compreende por "LIVRE", "PÚBLICO" e "DIGITAL".
Voltamos à questão webtv >> a ampliação de bandas de transmissão de dados acarretará em um desenvolvimento em duas vias: o receptor torna-se também apto a ser um produtor-emissor das mensagens-manifestos em rede não somente nacional, mas global. Ou seja, pensar uma webtv com a possibilidade de construção de interfaces junto aos televisores-eletrodomésticos permite e avança na questão de uma política de acesso ao "verdadeiro" mundo digital para o 'povo brasileiro'. Acesso este a diferentes tipos de informação mediática que se encontram na World Wide Web. O sistema a ser criado é "puramente" um sistema-de-interfaces homem-máquina: transformar a relação do homem com a caixa preta. (...) Interfaces aqui compreendida não somente no âmbito virtual (2D/3D) mas também - e talvez principalmente neste momento de decisões sobre sistemas futuros de tv-digital no Brasil - num âmbito físico-estrutural.
A questão do programador - desenvolvedor de softwares -, portanto, não reside numa área puramente e de especificidade técnica. Uma webTV coletiva se pretende a discutir esta criação conjunta desta "interface-de-poder".
Vejo a World Wide Web como um "espaço público de mentes coletivas", portanto não podemos dispensar esta noção de meio (comunicação-vivência) - "conceito global e confuso" - que se "fragmenta segundo as especialidades (...) No entanto, o que é que reúne todos estes dados? um projeto, por outras palavras, uma estratégia."
"Um projeto - estratégia - formulado ao nível global normalmente desencadeia-se como fracasso ou sucesso; "...o fracasso (ou o sucesso) permite discernir o que existe de ideológico nas pressuposições... (...) as defasagens e distorções entre prática e teoria/ideologia (entre conhecimentos parciais e resultados) passam para o primeiro plano em lugar de se dissimularem. (...) a aplicação dos conhecimentos parciais dá resultados que permitem determinar a importância relativa destes conhecimentos; estes resultados, mostrando vazios e lacunas, permitem precisar experimentalmente, na prática, aquilo que falta." (H. Lefebvre, "O Direito aa Cidade")
Desta maneira iniciamos aqui uma centralização de produções (e testes)
midiáticas para que elas possam descentralizar-se futuramente, já que
temos historicamente provado que qq centralização perene tende a
transformar-se em regime totalitário. Tal descentralização é alcaçada a
partir do momento em que novos agentes-atores sociais são formados
(tecnoconceitualmente) em busca da abertura da "caixa-preta".
Volto a questionar, portanto: a quem pertencem estes "servidores em
rede"? Quem eh(sao) "o(s) cara(s)" por tras desta(s) "interface-de-poder"?
5. "software livre" X "open source"
prefiro o termo "open source", descreve melhor para mim a que veio este 'movimento', ou seja, a uma possível abertura da "caixa preta" (vide V. Flusser: "Filosofia da Caixa Preta").
Compreendo esta abertura relacionada tbem à questão da "propriedade de direitos", ou seja, o chamado 'copyleft' destina-se à liberação de referências produtivas-experimentadas para o desenvolvimento de diferentes e novas proposições-experimentos e realidades. Capacitando (transformando) a todos em possíveis programadores, ou seja, tentativas de estabelecer uma relacao alem "aparelho-operador" (usuario final), mas de conscientização da "vida programada" e atuação consciente nesta... (...)
...novamente me desculpem este compartilhamento de questoes, frases aas vezes mal-terminadas (pensamentos e indagacoes mil), mas espero q sejam uteis aas nossas discussoes em comum e q gerem algumas respostas e praticas co-relacionadas...
eh isto. []s e teh!
*a partir das constantes e seguidas transmissoes ao vivo da rua para a
internet e de experimentos a partir de um pqno estudio (c/ chromakey)
para a internet - acoes do projeto "MANIFESTE-SE..." - percebemos que qq
cidadao é capaz de fazer sua própria webtv.
apoio FIAT MOSTRA BRASIL
[trecho do rascunho nao-linear distribuido via email em maio/2007 para Almir Almas, Rogerio Borovik, Lucas Bambozzi, Jean Habib, Media Sana, Karine Batista, Leticia Capanema, Arlindo Machado, Giselle Beiguelman e outros interessados nas proposicoes do manifesto21, na criacao de uma rede de webTVs coletivas etc - em dez/2006 houve convite-proposta aos experts do chamado "software livre" com estudio comercial em SP para colaboracao na continuacao do desenvolvimento 'tecno-conceitual' no projeto "MANIFESTE-SE" no ambito de se criar uma rede open source de webTVs no Brasil, America Latina e exterior...]